Em 19 de novembro, o mundo celebra o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, uma data que ressalta o papel fundamental das mulheres no cenário dos negócios globais. O crescimento da presença feminina em cargos de liderança e no comando de empresas tem transformado economias e sociedades, trazendo inovação, inclusão e resiliência para mercados em constante evolução. No Brasil, essa realidade é clara: de acordo com o relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), quase metade dos empreendedores brasileiros são mulheres, destacando a relevância crescente delas no mercado. 

Em São Paulo, o empreendedorismo feminino tem destaque nos municípios de Barueri e Santana de Parnaíba, especialmente na região de Alphaville e tem sido um motor de transformação econômica e social. Em um ambiente dinâmico e em constante crescimento, mulheres empreendedoras estão se destacando e trazendo inovações para diversos setores, desde tecnologia e finanças até serviços e bem-estar.  

Nesse cenário, a Empreenda Revista, recebeu em sua sede, em Alphaville, um grupo de mulheres empreendedoras que compartilharam suas aspirações e desafios na jornada empreendedora. A Empreenda Revista, não apenas fortalece o cenário empreendedor, mas também celebra as conquistas dessas mulheres ao dar visibilidade a suas histórias inspiradoras.  Além disso, a revista tem sido uma plataforma essencial para essas líderes. Ela não apenas destaca casos de sucesso, mas também oferece insights valiosos, ajudando outras empreendedoras a se inspirarem e encontrarem recursos para vencer os desafios do mercado. Isso cria um ciclo virtuoso, onde o exemplo de uma empreendedora bem-sucedida incentiva outras a trilhar o mesmo caminho. 

A Participação Feminina no Mercado: Números e Impacto Econômico 

O cenário do empreendedorismo no Brasil está cada vez mais alinhado com uma tendência global: o aumento da representatividade feminina no mercado. Segundo dados do Sebrae, atualmente, mais de 10 milhões de mulheres lideram seus próprios negócios no país. Esse número representa uma força econômica significativa e evidencia como o empreendedorismo feminino está diretamente ligado ao fortalecimento e diversificação da economia.  

Estudos revelam que a presença de mulheres em cargos de liderança tem impactos positivos em empresas de todos os tamanhos. A diversidade de gênero nas lideranças está associada a um aumento da inovação, à criação de ambientes de trabalho mais colaborativos e à melhoria nos resultados financeiros. No contexto de micro e pequenos negócios, onde muitas mulheres iniciam suas trajetórias empreendedoras, essas empreendedoras impulsionam economias locais e garantem o sustento de suas famílias, como observado no perfil das mulheres que acessam microcrédito produtivo orientado. 

Inspiração e Protagonismo 

Gaby Morais, estrategista política, traz uma mensagem poderosa de encorajamento: “É hora de ocuparmos o espaço que é nosso por direito”, afirma. Para Gaby, o maior desafio não está apenas no mercado, mas em superar as barreiras internas e fortalecer a mentalidade para vencer a insegurança. Ela inspira mulheres a buscarem sua independência financeira e a perceberem o tamanho de sua força e capacidade. Empreender, para Gaby, é uma jornada de autodescoberta e coragem. 

Jéssica Vallejo, fundadora da Plena Distribuidora, carrega uma mentalidade de abundância que a sustenta em cada passo. “Para mim, nada é limitante”, diz Jéssica, destacando que essa visão trouxe leveza à sua jornada empreendedora. A crença de que o universo é generoso com aqueles que não têm medo de sonhar é o que a faz seguir adiante com confiança e serenidade. 

Andrea Alves, especialista em atendimento de alta performance, descobriu que o coração do empreendedorismo é o cuidado com pessoas. “Foi o atendimento de qualidade que salvou meu negócio em tempos difíceis”, relembra Andrea. Ela se dedica a treinar pessoas, acreditando que cada interação é uma oportunidade para criar laços e fortalecer relações. Para Andrea, o sucesso está em servir e transformar vidas. 

Joana D’Arc, empreendedora no setor de prestação de serviços, traz uma verdade simples, mas profunda: “Muitas mulheres buscam conhecimento, mas é essencial colocá-lo em prática”. Sua jornada é um lembrete de que, no empreendedorismo, o aprendizado não é completo até ser vivido, aplicado e compartilhado. Para Joana, o conhecimento só ganha valor real quando é transformado em ação. 

Gisiane Assunção, fundadora da Divino Trufados, encontrou na confeitaria afetiva uma conexão com seu lado mais feminino e intuitivo. “Uma equipe em sinergia não rouba sua energia”, reflete. Para Gisiane, empreender vai além dos indicadores e processos; é também sobre criar um ambiente de harmonia e respeito. Em cada doce, ela compartilha afeto e autenticidade, tornando seu trabalho uma extensão do que acredita. 

Annê Jordan, empresária, escritora e estrategista de posicionamento, tem uma missão profunda: ajudar as pessoas a “vestirem suas almas”. Ela acredita que a beleza verdadeira vem de dentro. “Roupa bonita é só a cereja do bolo; a verdadeira beleza é interna.” Annê se destaca como uma voz que inspira as pessoas a serem genuínas e autênticas, lembrando que o empreendedorismo é, antes de tudo, uma expressão de quem realmente somos. 

Aline Matos, assessora de investimentos, entende que comunicação é a ponte que conecta as mulheres ao mundo dos negócios. “Nossa intuição é um dom de Deus”, diz Aline, incentivando as mulheres a se apropriarem de sua intuição e sensibilidade. Para ela, o verdadeiro poder feminino reside na capacidade de ouvir o coração e se conectar com o outro de forma verdadeira e empática. 

Thayline Xavier compartilha uma história de superação e autodescoberta. Em meio a grandes responsabilidades, como a perda dos pais e um casamento recente, Thayline se viu assumindo papéis de mãe e esposa, mas se afastou de sua própria feminilidade. “Foi essencial resgatar meu lado feminino para equilibrar minha jornada empreendedora.” Para ela, o equilíbrio entre cuidar do lar e empreender é uma dança delicada, mas possível. 

Meire Dellatorre encontrou a paixão pelo empreendedorismo após anos dedicados à maternidade e trabalhando para outras empresas. “A liberdade é desafiadora, mas também apaixonante”, conta. Vinda do mercado de tecnologia, Meire acredita que, muitas vezes, as mulheres normalizam sacrifícios que impedem a realização de seus sonhos. Com um olhar voltado para dentro, ela decidiu priorizar seu próprio crescimento e ajudar outras empresas a se organizarem digitalmente. 

Fernanda Raphaelli, atuando no mercado editorial, vê na força feminina uma energia inigualável para abrir novos negócios. Para Fernanda, o empreendedorismo feminino é feito de resiliência, da capacidade de se adaptar e da coragem de conquistar. Ela acredita que cada mulher empreendedora é um exemplo de resistência e um símbolo de esperança para quem está começando. 

Renata Madeira, advogada e fundadora da revista Ilumine-se, viveu por muito tempo o sonho da família, mas descobriu sua verdadeira paixão ao criar o próprio negócio. “Quando uma mulher se descobre dona de seus próprios sonhos, não há caminho de volta”, diz. Renata encontrou na sua trajetória empreendedora a liberdade para ser ela mesma, enfrentando os desafios com leveza e a visão no propósito final. Empreender, para ela, é sobre libertar-se e inspirar outras mulheres a fazerem o mesmo. 

Essas mulheres são exemplos vivos de força, sensibilidade e determinação. Elas provam que o empreendedorismo feminino é muito mais do que abrir um negócio; é um ato de coragem, autodescoberta e resiliência. Cada uma, à sua maneira, constrói uma ponte para um futuro em que mais mulheres possam brilhar e transformar suas vidas. 

Uma Data para Celebrar e Avançar 

O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é uma oportunidade de refletir sobre os avanços conquistados e sobre os desafios ainda enfrentados. A cada ano, mais mulheres são inspiradas a transformar seus sonhos em realidade, gerando empregos, inovando e fortalecendo o ecossistema empresarial. 

Elaine Julião observa que a presença crescente de mulheres no mercado é motivo de celebração. “Ver mulheres superando desafios e construindo seus próprios negócios é algo que inspira e transforma o mercado. A economia se fortalece com essa diversidade de ideias e com a capacidade das mulheres de se reinventarem.” 

Comemoramos, então, o papel transformador do empreendedorismo feminino e incentivamos o desenvolvimento de políticas públicas e de iniciativas privadas que promovam a inclusão e a igualdade de oportunidades. A realidade mostra que, com apoio adequado, as mulheres têm um impacto significativo no desenvolvimento econômico, contribuindo para um futuro mais próspero e inclusivo.